vejo-me ali. de frente para todos, vejo as suas caras. parecem estar a gostar do q vêem. será?
é que sou eu, cantando melodias sem saber muito bem. quem assiste também não o sabe, o q aquele simples gesto significa para mim. é apenas toda a minha vida. talvez a unica coisa para a qual eu estou verdadeiramente dotada.
ali estou eu... cantando como se fosse muito natural... e é!
olho novamente. todos os traços, toda a atitude. não sou eu. falta-me a coragem, a simples atitude inata. é alguém q eu poderia ser, se não fosse eu mesma.
sou eu.
Débora a G.

Imagine


Imagina...
Todos os que vivem,
Os que tem algo na vida deles de que se orgulham.
E os que sobrevivem,
Num mundo injusto para eles

Imagina…
As pessoas que agora sofrem,
Enquanto nós rimos,
As pessoas que não sabem o que é ser feliz
Porque apenas ninguém lhes diz.
Enquanto nós somos felizes, porque sabemos como é…

Agora vê,
Como somos fracos, perante a sua força
Como somos cobardes, perante a sua coragem
Como temos um coração impuro perante o deles…

Tantas as vezes que nos esquecemos
Que alguém morre de frio enquanto nós nos aquecemos,
Que alguém morre de fome enquanto nós comemos
Que alguém morre, sofrendo de um mal de que não tem culpa.

Não fazemos nada,
Para mudar, o que acontece
Chegamos a casa, retomamos a nossa vida
E tudo o que ouvimos… se esquece.

Mudemos!
Por eles que não tem culpa.
E a quem precisa, vamos ajudar.
Porque melhora a vida deles, toda a nossa ajuda.

Sei que sim!



Sei que a vida termina aqui…
Triste, cruel, assim.
Sei com o sabor da ternura…
Sei porque te sinto bem perto de mim
Sem calma ou brandura
Sem sentir na boca secura
Sem cair na amargura.
Porque continuas comigo, sim!

Sei tal coisa porque te quero,
Tão doce, tão ligeiro, tão perto…
Porque desejo cada segundo teu…
Como se fosse mesmo meu.
Porque é assim a vida?

Mas se de tanto sei
Tanto te pergunto
Não por dúvida mas simplesmente porque amei.
Não só eu mas todo o mundo.
Apenas eu, sórdida e perdida
Eu, também o sei…


A segunda hipótese…

Sabes que queria?
Sim, queria mil vezes sofrer
Esperar a tua chegada
Ver a tua alegria…
Tornar minha a tua estrada.
Tanto de mim tinha para te dar…
Se tu, o quisesses ver
Não me digo a perfeita,
Mas a hipótese…

Gela-me o sangue…
Tira-me a cor da vida.
Pensar que eu e tu…
Que nem houve sequer uma despedida,
Que tive de ficar apenas tua amiga.
Saber que tu estás aqui tão perto…
E o caminho está para ti sempre aberto!

Quem serei eu sem ti?
Que será de mim…?
Fico então eu aqui,
Procurando por ti…
Dia após dia,
Sem ver a tua partida…
Mas ansiando pela tua chegada.


débora Ganda